Farinha de berinjela ajuda a emagrecer

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

 

Esse ingrediente também regula o funcionamento do intestino e protege o coração

Em um passado distante, imagine só, a berinjela foi acusada de provocar demência e epilepsia. Aos poucos, derrubou mitos e conquistou algumas das principais cozinhas do mundo, como a italiana, a francesa e a árabe. Hoje, completamente reabilitada em matéria de nutrição, ela caiu no gosto dos pesquisadores, atentos às suas propriedades funcionais. Nesse cenário, um novo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) constatou que sua farinha, um produto ainda pouco comum no mercado, proporciona diversas vantagens à saúde, além de combater aquela barriguinha indesejada.
Ao longo de 60 dias, os investigadores cariocas acompanharam 14 voluntárias acima do peso. Todas foram orientadas a seguir uma dieta. “Mas, no grupo que consumiu a farinha de berinjela, observamos uma maior diminuição da circunferência do abdômen, com a redução da gordura visceral, que está associada ao diabete tipo 2 e a doenças cardiovasculares”, conta a nutricionista Glorimar Rosa, coordenadora do trabalho. Essas participantes ingeriram 2 colheres de sopa do preparo duas vezes ao dia, de manhã e à noite ou durante as principais refeições.
O produto ainda foi capaz de derrubar os níveis de colesterol ruim, triglicérides e, inclusive, ácido úrico, substância que, além da conta, favorece inflamações e dores articulares. “Diferentemente do chá e do suco de berinjela, que não se mostraram eficientes para baixar o colesterol durante os testes, a farinha apresentou bons resultados em função de sua maior concentração de fibras”, afirma a pesquisadora. “Acreditamos que sua grande vantagem é o alto teor dos tipos solúveis, que limitam a concentração de gordura no sangue e ainda promovem saciedade”, aponta Glorimar.
Como o legume é rico em água, 1 quilo do fruto fresco rende apenas 100 gramas da farinha. Em comparação à sua matéria-prima propriamente dita, o produto talvez só peque pela perda de algumas vitaminas e de seu poder antioxidante. De acordo com a nutricionista Priscila Meirelles, de São Paulo, a berinjela é rica em vitaminas A, do complexo B e C, sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro, e flavonoides, compostos antioxidantes presentes na casca que ajudam a afastar doenças como o câncer. Tem mais: é praticamente livre de gorduras.
Apesar de a farinha carregar uma maior concentração de sódio, essa quantidade ainda é bem mais baixa do que a oferecida por qualquer pacote de salgadinhos. Assim, ela está liberada para hipertensos. “A única ressalva é o fato de que, após a ingestão da farinha, há um aumento na formação de radicais livres”, nota Glorimar Rosa. “Por esse motivo, recomendamos consumir, logo depois, uma fruta cítrica, rica em vitamina C”, orienta. Isso porque o nutriente das laranjas e companhia é antioxidante e neutralizaria esse efeito, digamos, colateral.

Mudanças radicais
Ao ingerir a farinha com iogurte desnatado de manhã e à noite, além de caminhar e manter uma dieta de baixa caloria, a auxiliar administrativa Daise de Menezes Vieira, de 51 anos, perdeu 10 quilos depois dos dois meses em que participou do estudo na UFRJ. “Além de emagrecer, comecei a me sentir mais disposta. O intestino passou a funcionar direito e até recebi vários elogios”, conta. Para sua colega de experimento, a corretora Rosângela Ferreira Cardozo, de 50 anos, o número do manequim diminuiu com a eliminação de quase 8 quilos. Além disso, a farinha de berinjela a ajudou a controlar sua compulsão por guloseimas. “Era o meu ponto fraco nas dietas, porque beliscava doces o tempo inteiro”, diz.
Segundo Rosângela, mesmo quem faz cara feia para a berinjela pode provar a farinha sem medo. Ela não tem sabor acentuado e, no aspecto, lembra a farinha de mandioca. Embora já seja produzida industrialmente, é possível prepará-la em casa, de forma semelhante à de um tomate seco. Basta desidratar o fruto no forno a 200 graus por duas horas e, em seguida, bater tudo no liquidificador ou no processador. Ao comprar a berinjela, selecione os exemplares com casca lisa e brilhante, sem manchas amarronzadas. A farinha obtida tem o prazo de validade de um ano quando bem armazenada e afastada da luz. Se preferir o produto pronto, você encontra no mercado potes de 100 gramas.

Banana de manhã emagrece. Será?

A fruta entra obrigatoriamente na primeira refeição do dia e está afinando a cintura dos japoneses, fãs de carteirinha da chamada Dieta da Banana Matinal


Já ouviu falar nesse regime? Se a respostar for não, é só uma questão de tempo. Essa fruta tão popular entre nós está emagrecendo muita gente no Japão e nos Estados Unidos, países que reúnem um número cada vez maior de adeptos. Desenvolvida por Hitoshi Watanabe, um especialista em medicina preventiva em Tóquio, ela caiu na boca do povo. Literalmente. Nunca se vendeu tanta banana por lá como no último verão, época do ano em que normalmente a melancia, entre outras frutas mais apropriadas para sucos refrescantes, é a mais consumida.

A tal dieta consiste basicamente no seguinte: no café da manhã, o candidato a magro pode comer bananas à vontade e nada mais. É desejável que beba também água em temperatura ambiente. O motivo? Bem, sabe-se que o líquido dá saciedade. Então, entraria como um coadjuvante para espantar a fome. Nas refeições seguintes, pode-se comer de tudo, mas só até as 8 da noite. Após o jantar, nada de sobremesa. Já o lanchinho da tarde permite até uma guloseima. Os únicos itens proibidos são sorvetes, derivados do leite e álcool.

A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, acredita que esse tipo de dieta não traga prejuízos à saúde. “Isso porque não restringe nenhum grupo de nutriente”, justifica. “Os carboidratos, tidos como vilões do emagrecimento, não ficam de fora, o que é ótimo. E a proibição de laticínios e álcool não chega a ser nenhum pecado. Afinal, esses produtos desencadeiam processos inflamatórios.”

E pensar que a banana carrega o peso de ser engordativa. "Essa fama é injusta. Na verdade, além de matar rapidamente a vontade de comer, ela contém enzimas que aceleram a digestão, favorecendo uma rápida perda de peso. Sem contar que também tem fibras do tipo solúvel, aquelas que se ligam à água, formando uma espécie de gel que demora para sair do estômago”, completa Vanderlí.

O poder emagrecedor da banana deve-se também ao amido resistente, um carboidrato complexo encontrado na batata, em leguminosas e massas integrais e que, dentro do corpo, se comporta como uma fibra, favorecendo o funcionamento do intestino e dando aquela sensação de barriga cheia. Detalhe: o amido resistente aparece muito mais na banana verde.

Pelo sim, pelo não, começar o dia comendo banana só pode fazer bem. Afinal, tanto a banana-prata, como a da terra, a ouro e a maçã – para citar as mais apreciadas em terras brasileiras – são lotadas de potássio, mineral imprescindível para os músculos, como bem sabem os atletas.

Perca peso bebendo água

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

 
Perca peso bebendo água

Aquele antigo truque de beber dois copos de água antes das refeições, que poucos ainda acreditavam ganhou comprovação científica. Uma pesquisa realizada pela Universidade Virginia Tech (EUA) por três meses mostrou que as pessoas ingerindo o liquido antes das refeições perderam 7,5 quilos, enquanto os adeptos de uma dieta de baixa caloria conseguiram eliminar "apenas" 5,5 quilos. 

O estudo sugere que a água pode ajudar a reduzir as calorias ingeridas por preencher o estômago, fazendo o indivíduo se sentir mais satisfeito, ou tornado menos provável a opção por tomar bebidas açucaradas durante as refeições. 

Tabagismo

terça-feira, 17 de agosto de 2010

 

Introdução 
Muitas pessoas fumam por prazer, por razões sociais, como por exemplo, pressão dos amigos ou simplesmente para satisfazer seu vício.Inicialmente, o hábito de fumar era comum somente entre os nativos das Américas do Norte e do Sul. Posteriormente, ele foi levado ao resto do mundo através do comércio e exploração das Américas.

Outras informações importantes 
Além do tabaco, o cigarro apresenta muitas outras substâncias prejudiciais, dentre elas, a nicotina, que causa dependência.

Logo de início, a nicotina apresenta um efeito benéfico ilusório, pois estimula a atenção, a memória e gera um estado moderado de euforia.

Entretanto, a partir do momento que o hábito de fumar se torna crônico, a nicotina somente atenua os sintomas tão incômodos da abstinência, que são: confusão mental, nervosismo, ansiedade, insônia e depressão.

Em usuários crônicos, tais sintomas se iniciam de forma bastante rápida, em aproximadamente 30 minutos após cada dose.

Um outro malefício da nicotina é que ela causa distúrbios no metabolismo e inibe o apetite.

Pesquisas médicas concluíram que fumantes crônicos possuem uma probabilidade muito maior de contrair doenças como câncer de pulmão, enfisema e doenças cardiovasculares.

Diante de todos esses malefícios causados pelo cigarro, muitos países restringiram sua venda obrigando os fabricantes a colocarem advertências bastante destacadas em suas embalagens.

Visando desencorajar o fumo, outras medidas também foram tomadas por muitos governantes, como a restrição, ou, até mesmo, a proibição de se fumar em restaurantes, shoppings e em muitos outros locais públicos.

Doenças provocadas pelo hábito de fumar

O fumo pode provocar muitos tipos de câncer, como o câncer de pulmão, de rim, de laringe, de cabeça e pescoço, de bexiga, de esôfago, de pâncreas e de estômago.

Além disso, existem evidências que sugerem que o hábito de fumar pode provocar um maior risco de leucemia, câncer de fígado, de cólon ou reto, problemas congênitos em filhos de mulheres que não deixaram de fumar durante a gestação, impotência, entre muitas outras.

Alcoolismo

sábado, 14 de agosto de 2010

Definição de alcoolismo

O alcoolismo se define como uma doença caracterizada por problemas recorrentes associados ao fato de tomar álcool. Esses problemas se referem a diferentes áreas: familiares, educacionais, legais, financeiras, médicas e ocupacionais.
Em 1935, os Alcoólicos Anônimos (AA) definiram como alcoolista “toda pessoa vencida pelo álcool e cuja vida começa a ser incontrolável”.
Então, os conceitos chaves são: perda de controle e uso continuado de álcool.
Quando se pensa em alcoolismo, pensa-se sempre nas pessoas com problemas avançados de álcool, deixando de fora uma parte importante de problemas médicos e sociais produzidos pelo álcool, mesmo que não necessariamente em pacientes alcoolistas.
Assim, a seguinte classificação leva em conta o grau de problema que cada pessoa pode apresentar em relação à bebida e o nível de prevenção:
Problemas com Álcool   Dependentes e
Abusadores 
Prevenção Terciária
Bebedores de
Risco 
Mal Bebedor e
Bebedor Pesado 
Prevenção Secundária
Bebedores de
Baixo Risco 
Bebedores “Normais”
e Não Bebedores 
Prevenção Primária
A partir dessa classificação, pode-se traçar estratégias para o combate ao alcoolismo nos três níveis de Prevenção.

SOS Alcoolismo. Quer Parar de beber?

Prevenção Primária

O objetivo é evitar o desenvolvimento de hábitos não saudáveis com a bebida nos não bebedores e nos bebedores normais.
Uma dose padronizada contém 30 ml de líquido. Tem-se estabelecido para os homens um limite de até quatro doses padronizadas de whisky ou destilados três vezes por semana, ou seja, no máximo doze doses (ou 360 ml) por semana e, para as mulheres, até três doses padronizadas de whisky ou destilados por semana.
O limite tolerável para a cerveja seria de 1080 ml três vezes por semana, o que equivale a três litros por semana ou 462 ml por dia. E o limite tolerável para o vinho seria de 450 ml três vezes por semana, o que equivale a um litro e meio por semana ou 192 ml por dia.
Estas dosagens são úteis para dar uma idéia do permitido em termos de uso crônico.
O grande problema com os bebedores “normais” e com os não bebedores, não é o uso crônico, mas, sim, o uso esporádico e em excesso.
Em uma pessoa de 70 Kg, com o estômago vazio, uma dose padrão de whisky produz um pico de 25 mg/dl no sangue (alcoolemia) dentro de 30 minutos. Uma alcoolemia entre 25 e 50 mg/dl produz relaxamento e sedação e, entre 50 e 100 mg/dl, incoordenação e aparente redução da inibição social.
Considera-se que com mais de 25 mg/dl de alcoolemia deveria ser absolutamente proibido conduzir qualquer tipo de veículo.
É bom recordar que os acidentes de trânsito são causa importante de morte em pessoas jovens e que a alcoolemia elevada se associa a mais de 50% das mortes em acidentes de trânsito.
Assim, não é difícil entender que muitas pessoas sem serem abusadoras ou dependentes do álcool passam por situações de alcoolemia alta em reuniões, casamentos, celebrações, aniversários, festas de fim de ano, etc. Estas são situações reais de risco!
O conselho é simples: quando for a uma reunião na qual pretende beber, não vá com o seu veículo ou volte com alguém que não tenha bebido ou, de táxi.

Prevenção Secundária

Deve ser realizada nos bebedores pesados e nos maus bebedores.
O primeiro é aquele que bebe além dos limites normais, tendo um risco de passar à categoria de dependente muito superior ao dos abstêmios.
O mal bebedor é aquele que bebe buscando os efeitos que o álcool produz sobre o seu organismo e que o ajuda a enfrentar os problemas cotidianos. São pessoas que utilizam o álcool para aliviar a ansiedade, para remediar a insônia ou para melhorar a performance sexual.
Como o risco de se tornarem dependentes é muito grande, deve-se ajudar estas pessoas a desenvolverem o hábito da abstinência em primeiro lugar ou a ingestão tolerável.
No caso de problemas de ansiedade, o melhor caminho é a terapia comportamental cognitiva.
Ao contrário do que se pensa, o álcool induz um sono mais rápido, porém, deprime o sono REM, produzindo uma diminuição na qualidade do sono e o encurtamento de sua duração.
Em relação ao desempenho sexual, o álcool pode aumentar o desejo, mas dificulta a performance e, seu uso crônico pode levar à impotência.
Também aqui é necessário lembrar dos perigos dos acidentes automobilísticos.
Se beber, não dirija. Se dirigir, não beba.

Prevenção Terciária

Denomina-se abusador àquele que compreende ao menos um dos critérios abaixo:
 Uso continuado apesar do conhecimento de ter problemas físicos, psíquicos, ocupacionais ou sociais causados ou exacerbados pelo uso do álcool;
 Uso recorrente em situações em que o uso é fisicamente perigoso (por exemplo, dirigir embriagado);
 Sintomas onde o alcoolismo tenha persistido por um mês ou que tenha ocorrido de forma repetida durante um longo período de tempo.
Denomina-se dependente ao que se inclui em ao menos 3 dos seguintes critérios:
 Consumir em grandes quantidades ou em longos períodos;
 Desejo persistente ou uma ou mais tentativas fracassadas de controlar ou deixar a ingestão;
 Perde muito tempo em conseguir a substância, toma-la ou recuperar-se de seus efeitos;
 Apresenta intoxicações freqüentes ou síndrome de abstinência em situações nas quais se espera que cumpra com obrigações (família, trabalho, etc) ou quando é perigoso (ao dirigir);
 Abandonar ou diminuir a participação em atividades sociais, ocupacionais ou recreativas pelo abuso da substância;
 Uso continuado da substância apesar de tudo;
 Marcada tolerância, com necessidade de aumentar as doses para conseguir o efeito desejado;
 Sintomas de abstinência ao descontinuar a substância;
 Controla ou evita a síndrome de abstinência com o uso da substância.

Diagnóstico do alcoolismo

O CAGE é um questionário utilizado para o rastreamento do alcoolismo quando a pessoa admite que faz uso de bebidas alcoólicas.
C cut down = diminuir  Alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida?
A annoyed = aborrecer  As pessoas o aborrecem porque criticam o seu modo de beber?
G guilt = culpa  Você se sente culpado pela maneira como bebe?
E eye opening = ao despertar Você costuma beber de manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca?
Considera-se o CAGE positivo se uma das respostas for sim.
Como todo teste, o CAGE não é 100% positivo para alcoolismo, deve-se utiliza-lo como um instrumento no auxílio do diagnóstico.
O único teste 100% positivo para o diagnóstico do alcoolismo, é o reconhecimento da doença por parte do paciente ou da família.

Método dos Seis passos para o manejo do Alcoolismo:

1º Passo:
Aplicação do CAGE para identificação das pessoas que bebem além do limite tolerável. Se positivo, segue para o segundo passo;
2º Passo:
Responder às seguintes informações:
      Quanto bebe;
      Quando bebe;
      Por que bebe;
      <O que ajudaria a deixar de beber;
      <Quem ajudaria a deixar de beber;
      Classificar a pessoa na categoria de risco (abusador, bebedor pesado, etc).
3º Passo:
Educação · baseada nas informações acima, discutir as várias situações, os riscos de beber e os benefícios em deixar de beber em todas as esferas de vida, mas principalmente, em relação à saúde.
4º Passo:
Tentar chegar a um acordo sobre os riscos e benefícios e o grau de gravidade em que se encontra a pessoa.
5º Passo:
Negociar um plano de abstinência baseado no acordo prévio e no seu grau de gravidade.
6º Passo:
Alternativas:
  • Se se trata de um bebedor de baixo risco, o tratamento e seguimento poderão ser feitos em regime ambulatorial;
  • Se se trata de um bebedor de risco moderado, deve-se pensar em hospitalização;
  • Se se trata de um bebedor de alto risco, a internação hospitalar é mandatária.
O objetivo final do tratamento de alcoolistas (abusadores e dependentes) é a abstinência, que segundo os AA deveria ser para sempre.
É um erro estabelecer como objetivo para um alcoolista a diminuição da quantidade de álcool ingerida, visto que essas pessoas não são capazes de controlar o que bebem. E, por isso, só se recuperam quando estão em abstinência.
Fonte: Profam, livro 2.


Entidades de ajuda ao alcoolismo:

Os Alcoólicos Anônimos é uma irmandade que congrega portadores de alcoolismo. Sua proposta é ajudar o alcoólico a parar de beber.

Para ser admitido no AA, não existem taxas nem mensalidades. A única exigência é o desejo de abandonar a bebida. Ninguém declara endereço ou profissão, classe social ou poder econômico, ideologia política ou crença religiosa. Analisando, porém, a composição dos diferentes grupos, conclui-se que todos os extratos sociais estão neles representados.

Os membros do AA são protegidos pelo mais absoluto anonimato que, além de preservar a identidade dos alcoólicos, afasta qualquer idéia de projeção pessoal ou de terceiros que possa contaminar a estrutura da irmandade, regulamentada pelas Tradições (normas condensadas pelos pioneiros e aprovadas democraticamente que asseguram a unidade da instituição).

Apesar de não se vincular a nenhuma religião ou seita, o AA prega ser impossível vencer o alcoolismo sem a proteção de um ser superior, de um ente supremo que ajude o alcoólico a manter a sobriedade.

Os 12 mandamentos dos Alcoólicos Anônimos (AA)


1º princípio: conscientizar-se de que os alcoólicos são impotentes perante o álcool e que perdem o controle de suas vidas em virtude dessa impotência;

2º princípio: acreditar em uma força superior para alcançar a saúde plena e uma vida digna (a idéia de ser superior não é rígida. Para os ateus que freqüentam o AA, o poder superior pode ser o próprio AA);

3º princípio: entregar a vida a Deus, segundo o modo que cada membro da irmandade O concebe;

4º princípio: buscar o autoconhecimento. O alcoólico deve mergulhar dentro de si mesmo e fazer um inventário moral para descobrir os porquês de ter chegado ao fundo do poço;

5º princípio: admitir perante si mesmo, outro ser humano e Deus a natureza das próprias falhas descobertas durante o exame de consciência;

6º e 7º princípio: corrigir os erros e reformular o comportamento com humildade, pedindo a Deus que remova as falhas de caráter e o liberte das imperfeições;

8º princípio: restabelecer relações com as pessoas que foram prejudicadas durante o período de alcoolismo;

9º princípio: reparar, sempre que possível, os males causados;

10º princípio: valorizar a oportunidade de reconhecer o próprio erro e buscar a reparação imediata;

11º princípio: cultivar o relacionamento com o ser superior que a maioria chama de Deus. Esse contato é importante para conhecer sua vontade e pedir forças para realizá-la;

12º princípio: levar as mensagens e os princípios do AA para outros alcoólicos sempre que possível, pois quem não o faz está sujeito a voltar a beber.

Temas de saúde

Os temas são os que seguem:


  1. Perder barriga
  2. Alergia
  3. Meteorismo (gases)
  4. Endoscopia
  5. Condromalácea
  6. Giardíase
  7. Como a Homeopatia funciona
  8. Anorexia Nervosa
  9. Hipertireoidismo
  10. Acne ou espinhas
  11. Uso da pílula anticoncepcional
  12. Calcárea carbônica
  13. Ovários policísticos
  14. Câimbras
  15. Intolerância ao Leite
  16. Importância do cálcio
  17. Problema psicológico
  18. Unhas quebradiças
  19. Choque anafilático
  20. Menstruação e crescimento
  21. Abuso de sal
  22. Leucopenia e anisocitose
  23. Vitamina E
  24. Córtex Pré-frontal
  25. Retinopatia Serosa Central
  26. Tratamento da labirintite
  27. Função do pâncreas
  28. Papanicolau Classe II e HPV
  29. História da Homeopatia
  30. Diferenças entre diclofenaco de sódio e diclofenaco de potássio
  31. Papanicolau NIC II ou Displasia Moderada
  32. Desidratação de discos vertebrais/Estenose Lombar
  33. Fibromialgia
  34. Colesterol
  35. Dicas Alimentares
  36. Sintomas de Prostatismo
  37. Dieta para Triglicerídeos
  38. Gânglio
  39. Hérnia esôfago
  40. Dieta Ácido Úrico
  41. Pressão Alta
  42. Fogachos (calorões)
  43. Hemospermia (sangue no esperma)
  44. Choque pirogênico
  45. Dieta para prisão de ventre
  46. Doença de Scheuermann
  47. Receita de Leite de Soja
  48. Anfetaminas para emagrecer
  49. Toxoplasmose
  50. Lesões em coluna vertebral
  51. Lúpus Eritematoso Sistêmico
  52. Tamanho dos testículos
  53. Espirometria
  54. Ureterocele
  55. Tratamento não farmacológico da Hipertensão Arterial
  56. Benefícios do Sol à saúde
  57. Abstinência sexual e masturbação
  58. Betacaroteno
  59. Câncer
  60. Orientação para diabético, hipertenso e obeso
  61. Alimentação saudável
  62. Helicobacter pylori (HP)
  63. Ducha Vaginal
  64. Dieta para Triglicérides
  65. Morte, como diagnosticar?

Direitos do Paciente

Direitos do Paciente


1)    O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, pôr parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento.
2)    O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
3)    O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar.
4)    O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo.
5)    O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos
6)    O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção.
7)    O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório.
8)    O paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
9)    O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.
10)  O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis.
11)  O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado.
12)  O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, pôr decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.
13)  O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.
14)  O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional, de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.
15)  O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde.
16)  O paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade.
17)  O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento ( Lei do Genérico), e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional.
18.  O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade.
19)  O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade.
20)  O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.
21)  O paciente tem direito a sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
22)  O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94).
23)  O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto- contagiosas.
24)  O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos.
25)  O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento.
26)  O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médico / sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai.
27)  O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
28)  O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos.
29)  O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde.
30)  O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais.
31)  O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
32)  O paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida.
33)  O paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.
34)  O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.
35)  O paciente tem direito a órgão jurídico de direito específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.

Qualidade de Vida e Auto Cuidado

Qualidade de Vida e Auto Cuidado


Auto Cuidado é cuidar-se de si mesmo, buscar quais são as necessidades do corpo e da mente, melhorar o estilo de vida, evitar hábitos nocivos, desenvolver uma alimentação sadia, conhecer e controlar os fatores de risco que levam às doenças, adotar medidas de prevenção de doenças. Todas essas ações visam à melhoria da qualidade de vida.

Representam bem os maus hábitos, o sedentarismo (falta de atividade física), o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade, pois todos aumentam a toxicidade do organismo, já que deterioram as artérias, impedindo a boa oxigenação das células do organismo.

Uma dieta saudável significa a ingestão de alimentos que possam ser digeridos com facilidade e que não produzam o depósito de gorduras e açúcares, de preferência usando pouco sal e com uma boa quantidade de líquidos, verduras e frutas.

Os exercícios físicos favorecem o sono, o apetite, promovem o bom funcionamento dos intestinos, a concentração, ajudam a manter o equilíbrio e a coordenação motora, evitam e reduzem o sobrepeso, aumentam a quantidade cerebral das endorfinas que combatem a depressão, mas não devem ser extenuantes. Caminhadas diárias são as mais recomendadas.
O desenvolvimento de bons hábitos de higiene inclui banhos diários; escovação dos dentes ao acordar e após as refeições, precedida do uso do fio dental; lavar sempre as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro; respeitar o corpo em relação aos horários para se alimentar, descansar e dormir.
Aos idosos, evitar as quedas, devido à maior fragilidade óssea e, muitas vezes conseqüência de um repouso excessivo.
Evitar a exposição ao frio intenso, que favorece o aparecimento de resfriados, gripes, etc.
Bem como, evitar o excesso de sol, principalmente no horário da expansão dos raios infravermelhos (das 11:00 às 15:00 horas – atenção ao horário de verão), hidratando e protegendo a pele com produtos confiáveis.
Sem esquecer que é preciso buscar prazer e felicidade na vida.

Fórmulas Anti-Stress

Dos males do século XXI, um dos mais importante pois, afeta grande parte da população ativa, é o stress.
Dores de cabeça, esquecimentos, batimentos cardíacos acelerados, mau humor, choros sem motivo, vontade de sumir, músculos doridos ou mãos frias e úmidas podem ser alguns sintomas. Mas diminuir os efeitos não é impossível, principalmente adotando algumas das medidas anti-stress:

 1 - Acorde mais cedo:

Em vez de começar o dia no meio do maior stress porque não tem tempo para fazer nada, experimente levantar-se um bocadinho mais cedo e organizar melhor as suas manhãs. Não se deixe tentar pelo calorzinho dos cobertores e salte da cama assim que o despertador tocar. Tome um bom café da manhã e um banho relaxante.

 2 - Planeje o seu dia:

Tente perceber em que altura do dia a sua produtividade está em alta. Há pessoas que rendem mais de manhã enquanto outras funcionam a 100% mais pela tarde. Escolha o período em que tem mais energia e deixe para essa altura as tarefas de maior responsabilidade ou que exijam maior criatividade. Lembre-se, no entanto, que por mais organizado que seja, existem imprevistos que não se consegue controlar.

 3 - Defina prioridades:

Não queira fazer tudo ao mesmo tempo nem queira fazer tudo sozinho. Faça uma listagem das suas reais prioridades e tente cumpri-la. Ponha os assuntos que exigem mais em primeiro lugar mas tente não descuidar dos pequenos assuntos que tendem a ficar esquecidos.

 4 - Saiba dizer não:

Quando se sentir demasiado pressionado tenha a coragem de dizer basta! Se o seu chefe lhe parecer demasiado empenhado em não o deixar respirar, exigindo-lhe mais e mais trabalho, explique-lhe que, apesar de tentar, não consegue fazer tanta coisa ao mesmo tempo. Tente também não fazer o trabalho dos seus colegas. Sempre que poder ajudar, ajude, mas não deixe que eles fiquem mal habituados.

 5 – Crie um bom ambiente:

Pensamentos positivos ativam as energias positivas que temos em nós. E depois, simpatia gera simpatia. Elogie, seja prestativo e simpático com os seus colegas.

 6 - Aprenda a relaxar:

Nada melhor do que depois de um dia estafante o poder chegar em casa, sair para caminhar, brincar com as crianças e tomar um longo banho.

 7 - Mude de rotina:

É importante que você consiga viver para além do trabalho. Presenteie-se após um trabalho complicado. Que tal aquele livro que sempre quis ou aquela camisola caríssima? Deixe o trabalho e seus problemas antes de entrar em casa.

 8 - Tenha vida social:

Tenha uma vida social ativa porque desta maneira vai ser mais fácil de não pensar nos problemas que deixou para trás no escritório. Vá a festas, ao cinema ou ao teatro. Cultive amizades.

 9 - Dedique-se a uma atividade criativa:

Utilize os seus tempos livres para se dedicar a uma atividade que puxe pela sua concentração e criatividade. Tendo a sua mente ocupada não vai ter tempo para pensar nem se chatear com os problemas do dia-a-dia ou do trabalho. A pintura é um bom exemplo.

 10 - Melhore a sua vida sexual:

Esta é também uma ótima solução para combater o stress acumulado durante um dia de trabalho. Ter uma vida sexual ativa e saudável é meio caminho andado para se sentir uma pessoa plenamente realizada e, desta forma, sentir-se mais confiante.

Prevenção:

Prevenir é o ato pelo qual se procura evitar que algo aconteça. É missão essencial dos serviços de saúde evitar ou prevenir o aparecimento de doenças.

Níveis de Prevenção:

-         Prevenção Primária: compreende a proteção e a promoção da saúde. Caracteriza-se por medidas de saúde que barram o aparecimento das doenças. Exemplos: a vacinação impede o aparecimento de algumas doenças infecciosas como o sarampo, a rubéola, a poliomielite, etc; a fluoração das águas previne o aparecimento das cáries.
-         Prevenção Secundária: compreende o diagnóstico precoce das doenças, ou seja, a doença é descoberta o mais cedo possível, o que permite seu tratamento imediato, diminuindo as complicações e a mortalidade. Neste caso, a doença já está presente, porém, geralmente, de forma assintomática (a pessoa ainda não sente nada). Exemplos: mamografia e exame preventivo de câncer do colo do útero (Papanicolau).
-         Prevenção Terciária: aqui a doença já causou o dano, compreendendo, então, a reabilitação. Exemplos:
 
No entanto, nem todas as doenças podem ser prevenidas primariamente...
Isso vai depender das características da doença, do tratamento existente e dos testes para identifica-la.
Estes parâmetros vêm sendo determinados por estudos científicos sérios e que vêm apontando como deve ser a atuação do médico frente às diferentes doenças.
 
Fonte: Programa de Educação Médica a Distância de Medicina familiar e Ambulatorial, 2002, Buenos Aires.
 
 

Vacinação
 
Cheque se suas vacinas estão em dia:
 
Calendário Básico de Vacinação
IDADE
VACINAS
DOSES
DOENÇAS EVITADAS
Ao nascer
BCG - ID
Dose única
Formas graves de tuberculose
Vacina contra hepatite B
1ª. dose
Hepatite B
1 mês
Vacina contra hepatite B
2ª. dose
Hepatite B
2 meses
VOP (vacina oral contra pólio)
1ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1)
1ª. dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.
4 meses
VOP (vacina oral contra pólio)
2ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1)
2ª. dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.
6 meses
VOP (vacina oral contra pólio)
3ª. dose
Poliomielite ou paralisia infantil
Vacina tetravalente (DPT + Hib) (1)
3ª. dose
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.
Vacina contra hepatite B (2)
3ª. dose
Hepatite B
9 meses (3)
Vacina contra febre amarela
Dose única
Febre amarela
12 meses
SCR (tríplice viral) (4)
Dose única
Sarampo, rubéola, síndrome rubéola congênita e caxumba.
15 meses
VOP (vacina oral contra pólio)
reforço
Poliomielite ou paralisia infantil
DTP (tríplice bacteriana)
reforço
Difteria, tétano e coqueluche.
6 a 10 anos
BCG – ID (5)
reforço
Formas graves de tuberculose
10 a 11 anos
dT (dupla adulto) (6)
reforço
Difteria e tétano
Vacina contra febre amarela
reforço
Febre amarela
Mulheres de 12 a 49 anos (7)
SR (dupla viral)
Dose única
Sarampo, rubéola
e síndrome rubéola congênita.
A partir de 60 anos (8)
Vacina contra influenza
Dose única
Gripe (Influenza)
Vacina contra pneumococos
Dose única
Pneumonias
 
 
OBSERVAÇÕES
Vacina tetravalente (DTP + Hib)
(1) A partir de 2002, a vacina tetravalente (DTP+Hib) passa a substituir as vacinas DTP e Hib para as crianças menores de 1 ano de idade que estão iniciando esquema de vacinação. Assim, a criança receberá aos 2, 4 e 6 meses de idade uma dose da vacina tetravalente e aos 15 meses faz o reforço com a DTP.
Vacina contra hepatite B
(2) Até 2003, a vacina contra hepatite B estará sendo oferecida aos menores de 20 anos. Em todo o país vacina-se grupos de risco em qualquer idade.
9 meses - Vacina contra febre amarela
(3) A vacinação para os residentes e viajantes à área endêmica (estados do Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) deverá ser realizada a partir dos 6 meses de idade. Para residentes e viajantes à área de transição (alguns municípios da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) a vacina está indicada a partir dos 9 meses de idade. Uma dose de reforço é necessário a cada 10 anos.
SRC (tríplice viral)
(4) Deve ser vacinada toda a população entre 1 e 11 anos de idade.
BCG - ID
(5) Em alguns estados, esta dose ainda não foi implantada.
DT (dupla adulto)
(6) A dT requer um reforço a cada 10 anos, antecipado para 5 anos em caso de gravidez ou acidente com lesões graves.
Mulheres de 12 a 49 anos
(7) Mulheres ainda não vacinadas. Além disso, as mulheres desta faixa etária devem manter em dia o esquema de vacinação com a dT (dupla adulto), ver observação 6.
A partir de 60 anos
(8) As vacinas são oferecidas durante a campanha nacional do idoso, em geral no primeiro quadrimestre de cada ano. A vacina contra pneumococos é administrada nos indivíduos que convivem em instituições fechadas, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, etc. na ocasião da campanha. A vacina contra influenza requer uma dose a cada ano e a vacina contra pneumococos uma única dose, com reforço após 5 anos.
 
IMPORTANTE! Uma interrupção no calendário de imunizações não requer o reinício de toda a série. O importante é o número total das doses e não o intervalo entre elas. Assim, deve-se somente completar as doses que faltam.
 
 
Práticas Preventivas
 
Práticas Preventivas recomendadas entre o nascimento e os 10 anos de vida:
 
-         Realizar puericultura nas Unidades Básicas de Saúde, onde o crescimento e o desenvolvimento da criança serão acompanhados;
-         Realizar o teste do pezinho para rastreamento de doenças como hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria;
-         Vacinação;
-         Visitas periódicas ao dentista;
-         Cuidado com acidentes em casa e no trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete).
 
 
Práticas Preventivas recomendadas entre os 11 e os 24 anos de vida:
 
-         Controle da pressão arterial;
-         Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual;
-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);
-         Vacinação;
-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;
-         Visitas periódicas ao dentista;
-         Cuidado com de trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete);
-         Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar.
 
Práticas Preventivas recomendadas entre os 24 e os 64 anos de vida:
 
 
-         Controle da pressão arterial e do peso;
-         Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
-         Auto exame de mamas mensal;
-         Mamografia em mulheres de 40 a 69 anos a cada 2 anos e anual para mulheres acima de 35 anos cuja mãe ou irmãs tiveram câncer de mama;
-         Preventivo de câncer de colo de útero (Papanicolau) anual;
-         Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual em maiores de 50 anos;
-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);
-         Vacinação;
-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;
-         Cuidado com acidentes de trânsito (use sempre cinto de segurança e capacete);
-         Visitas periódicas ao dentista;
-         Indicação de ácido fólico de 0,5 a 1 mg em mulheres férteis que desejam engravidar;
-         Realização de teste ergométrico nos sedentários que desejam realizar atividade física vigorosa;
 
Práticas Preventivas recomendadas para maiores de 65 anos de vida:
 
-         Controle da pressão arterial e do peso;
-         Controle dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
-         Pesquisa de sangue oculto nas fezes anual em maiores de 50 anos ou retossigmoidoscopia;
-         Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (principalmente aconselhamento do uso de preservativos);
-         Vacinação;
-         Aconselhamento para prevenção do uso de drogas lícitas (álcool e tabagismo) e ilícitas;
-         Cuidado com acidentes em casa e no trânsito (use sempre cinto de segurança);
-         Visitas periódicas ao dentista;
-         Controle da acuidade visual e auditiva;
-         Nas mulheres maiores de 69 mamografia bianual até os 74 anos;
-         Descontinuar o Papanicolau aos 65 anos se os dois últimos foram normais;
-         Atenção para a prevenção de acidentes.